Herman Sem Lábios, o discípulo.

A esta altura, os Faustos de Telas e os Faustos de Pinturas deste mundo masturbam-se intelectualmente de fronte à imagem de Herman van Rompuy, o primeiro presidente permanente do Conselho Europeu.

Herman foi criteriosamente escolhido devido à sua peculiar característica que lhe granjeou sorte na politica: a ausência de lábios.




Faz-se história politica na Europa - ter lábia deixou de ser um requisito para se ser politico.

Os belgas vão passar pela mesma história que os portugueses passaram há uns anos, com a "fuga para o azul" de Durão Barroso. A fuga de Herman é ainda mais caricata. Recorde-se que o anterior primeiro-ministro belga, Yves Leterme, deixou o cargo devido ao "caso Fortis", sendo que Herman foi solução que funcionou na Bélgica no ultimo ano. Agora que a Bélgica se vê sem Herman, procura-se incessantemente outro sucessor, e os dedos apontam para um tal de... Yves Leterme. Leterme foi absolvido, mas a principal razão para o seu retorno à cadeira que deixou vaga deve-se ao genuíno medo que os belgas têm de ver Pedro Santana Lopes como seu primeiro-ministro. É razão mais que valida, de acordo com a nossa (do Requerimento) doutrina.

Ao Deslabiado endereçamos votos de boa sorte, e em tempo oportuno esperamos ter o seu autografo na nossa valiosíssima porção do espólio de Altiero Spinelli.