terça-feira, 18 de março de 2008

O misterioso senhor da fotocopiadora – Breve reflexão sobre a problemática dos “deus ex machina” socialmente excluídos.

A história está repleta de exemplos de entidades fictícias inteligentes que operam autonomamente sob a forma de máquinas, maximizando as suas capacidades e recursos, afim de, comummente, fazerem coisas más.

Contudo, como a história também nos conta, é frequente haver certas “ovelhas negras”, entes excluídos socialmente, gajos gozados por, entre outras coisas, serem marrecos, terem cabelo “tipo monge”, gaguejarem, nunca terem tido uma namorada ao fim de duas décadas de existência e ainda comerem Danoninho, serem dentolas… as hipóteses são vastas!

Uma dessas entidades chegou ao conhecimento do Requerimento, que instantaneamente se solidarizou com o sujeito. Estava bastante triste porque estava avariado e precisava de chamar os técnicos de manutenção. Falo de uma fotocopiadora esquecida a um canto, a quem ninguém liga e ninguém passa cartão, apesar de ter um leitor de cartões num local bastante visível.

O sujeito, esse tal ente tecnológico, é um jovem senhor, bem penteado, barbeado e vestido, com um ar muito triste e muito formal. Tão triste que quisemos prestar uma homenagem ao senhor da fotocopiadora e lançar os alicerces para mais uma personagem da mitologia do Requerimento, que surgirá futuramente.

E agora, com vocês, o triste senhor da fotocopiadora:

Porque os deus ex machina também estão sujeitos à infelicidade.

1 comentário:

Persona Naturale disse...

O assistente deprimido lol